Tecnologia no esporte: de que forma ela ajudou o tênis?
O tênis é uma das modalidades esportivas mais impactadas pela tecnologia. A presença do hawk-eye é o recurso mais conhecido do fã do esporte, porém a tecnologia permeia muitos outros aspectos do esporte como as raquetes, a superfície das quadras, as mídias sociais, dentre outros. Confira abaixo como ela afetou essas diferentes áreas do esporte.
Evolução das raquetes
A evolução das raquetes é tão conhecida quanto o hawk-eye em termos de tecnologia no tênis. As raquetes, no começo do esporte (partindo de 1874), eram feitas de madeira. No fim da década de 1960 surgiram as raquetes de metal – eternizadas por Jimmy Connors e seu modelo T-2000. A partir de 1980 surgem as raquetes compostas por matérias como o grafite, titânio e fibra de carbono que permanecem até hoje. Em 2013, o grafeno foi introduzido ao mundo do tênis e é dado como a nova revolução no esporte.
Superfície das quadras
É comum as quadras serem chamadas de grama, de saibro e “duras”. A tecnologia dos materiais usados hoje em dia, para a construção de quadras “duras”, permite os mais variados tipos de quadras.
Os torneios conseguem construí-las de tal forma que o quique e a velocidade da bola estejam ao seu gosto. O US Open, por exemplo, utiliza o Decoturf (uma mistura de acrílico, borracha e sílica sobre asfalto ou concreto) desde 1978, enquanto o Australian Open utiliza o Plexicushion (uma mistura de látex, borracha e partículas de plástico e uma superfície de acrílico plexipave) desde 2008.
Mídias Sociais
As mídias sociais mudaram completamente a maneira como os atletas se relacionam com seus fãs. Facebook, Twitter, Instagram e outros aproximaram os fãs do cotidiano dos atletas dentro e fora das quadras. Em dezembro de 2016 Roger Federer fez uma transmissão ao vivo de sua pré-temporada em Dubai, atingindo aproximadamente 1.1 milhão de espectadores.
Enquanto o suíço tem quase 15 milhões de seguidores no facebook e 7.4 milhões no Twitter, Rafael Nadal tem quase 15 milhões no face e 12.6 milhões no Twitter. Novak Djokovic tem 7.2 milhões e 7.5 milhões respectivamente e Andy Murray possui 3.8 milhões e 3.7 milhões respectivamente.
No tênis feminino, destacam-se Maria Sharapova (15.4 milhões e 5.9 milhões respectivamente) e Serena Williams (5.2 milhões e 8.5 milhões respectivamente).
Tecnologia ao alcance do amador
A tecnologia de análise estatística que vemos na TV e nos sites da ATP e da WTA começam a invadir o mundo dos atletas amadores.
Surgem cada vez mais dispositivos que permitem ao tenista acoplar um pequeno aparelho à raquete que mede estatísticas como velocidade da cabeça da raquete, spin imprimido à bola, porcentagem de bolas batidas no centro da raquete, quantas bolas foram batidas com spin, com slice ou chapadas, entre outros. Babolat surgiu com o Babolat Play (nesse caso, o aparelho já vem acoplado à raquete), a SONY tem o Sony Tennis Sensor.
Há o sistema Zepp e o Shot Stats Challenger, que também estão no mercado, mas são marcas menos conhecidas como os exemplos acima. A ideia principal desses gadgets (como são chamados) é conectá-los a um aplicativo do celular e permitir o usuário ver em tempo real suas estatísticas.
Plataformas para gestão
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Quais outros tipos de tecnologia que você acha impactantes no tênis que não discutimos aqui? Mande para nós nos comentários.