Raquetes de tênis: você sabe quando e como elas surgiram?

Raquetes de tênis: você sabe quando e como elas surgiram?

Jogos ou esportes que utilizam bolas são encontrados em pesquisas que datam até o ano de 3.000 a.C. Na Grécia antiga, em 500 antes de Cristo, tem-se nota de um esporte muito parecido com o tênis.

Já no século XIV, o “Jeu de Paume” — modalidade que evoluiu para o tênis moderno — tomava conta das ruas na parte sul da Europa. Foi nessa época que surgiu o primeiro equipamento a ser usado. Para evitar o inchaço das mãos por conta do impacto das bolinhas, os jogadores passaram a usar luvas.

Porém, o registro de uso das primeiras raquetes de tênis usadas como um instrumento oficial do esporte foram apenas no ano de 1555, no Tratado sobre o jogo da bola (Trattato del Gioco della Palle), de Antonio Scaino.

As primeiras raquetes de tênis

Os primeiros modelos eram totalmente diferentes das raquetes que vemos atualmente. Com a tecnologia da época, foram criadas em madeira compensada e possuíam um metro e meio de comprimento revestido de pele de carneiro. Seu encordoamento era em tripas de ovelha, dispostas na diagonal.

Durante os próximos séculos, algumas mudanças continuaram a acontecer com as raquetes. Mas foi no ano de 1860 que ocorreu uma das transformações mais significativas: cordas verticais e horizontais da mesma largura foram colocadas e entrelaçadas do mesmo modo que é feito até hoje.

A partir desse momento as raquetes foram incluídas pelo major Walter Wingfield na associação fundada para organizar as competições e regras sobre o tênis, a Lawn Tennis.

O primeiro torneio com os novos modelos

Foi no ano de 1877, durante o torneio de Wimbledon, que essas novas raquetes de madeira foram usadas em competições. Ali na cidade de Londres foi notado como o nível dos jogos evoluiu com as raquetes. Os jogos ficaram melhores e os atleta conseguiam impor uma maior potência ao bater nas bolinhas.

O grande sucesso fez com que as fábricas inglesas começassem a produzir as raquetes em larga escala.

Raquetes de aço não deram certo

Entre os anos de 1918 e 1925 houve algumas tentativas de emplacar as raquetes fabricadas em aço. Porém, elas não caíram no gosto dos atletas e de quem praticava o esporte.

As raquetes em madeira se mantiveram como os modelos mais populares do mundo. A Dunlop Maxply, que era complementada com um material multi-laminado, era a marca de maior sucesso na época, pois agregava mais flexibilidade e resistência.

No início da década de 50, marcas como Wilson, Dunlop, Slazenger e Donnay começaram a dominar o mercado e tiveram o seu ápice quando Jimmy Connor, usando uma Wilson T-2000 feita de metal, conquistou o título de simples em Wimbledon-74. No ano de 1987 já não havia nenhum tenista no All England Club usando raquetes de madeira.

As raquetes de tênis de hoje em dia

Com a popularização do tênis no mundo todo, a Federação Internacional de Tênis precisou criar um estatuto com as dimensões da raquete e a configuração do seu encordoamento.

No início dos anos 80, foi incorporada a fibra de vidro moldado. Posteriormente, a fibra de carbono foi o material da vez. Em 1984, Siegfried Kuebler resolveu substituir a seção transversal normal da cabeça da raquete por uma mais fina ampla. Essa mudança trouxe maior potência para as raquetes de tênis sem diminuir a estabilidade do movimento — tanto que é utilizado até os dias de hoje pelos maiores tenistas do mundo.

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