Saiba como funciona o Hawk-Eye no tênis
Não é novidade que inovações vêm auxiliando cada vez mais os árbitros de vários esportes ao redor do mundo. Por ser um jogo muito rápido, o tênis utiliza um sistema quase perfeito para revisar as chamadas dos juízes: o Hawk-Eye.
Neste post explicamos como tal tecnologia pode ser útil nas competições. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!
O funcionamento do Hawk-Eye
O Hawk-Eye rastreia e pode até prever o movimento da bola usando sensores e várias câmeras de vídeo de alto desempenho espalhadas pela quadra, criando uma imagem 3D muita precisa. Com o sistema, jogadas que passam despercebidas a olho nu ou até mesmo na gravação padrão podem ser solucionadas por meio das revisões.
Apesar da tecnologia trazer uma grande mudança para o mundo do esporte, ela não é perfeita. O Hawk-Eye tem uma pequena margem de erro de 3,6 milímetros.
A chegada ao tênis
A tecnologia foi testada pela primeira vez no tênis durante a derrota de Serena Williams para Jennifer Capriati nas quartas de final do US Open 2004. Com a ajuda do sistema, foram constatados diversos erros cometidos pela juíza Mariana Alves, que acabou sendo excluída da competição.
Após testes realizados no ano seguinte, o US Open 2006, que teve Roger Federer e Maria Sharapova como vencedores, foi o primeiro Grand Slam a utilizar o Hawk-Eye.
O sistema foi usado inicialmente por comentaristas de críquete, mas atualmente está presente em vários outros esportes. Além das competições de tênis, o Hawk-Eye também é usado no futebol, com a tecnologia na linha do gol. Vôlei, sinuca e o próprio críquete são outros exemplos de esportes que são adeptos dessa tecnologia.
Como o Hawk-Eye mudou as regras
Em março de 2008, a Federação Internacional de Tênis — juntamente com a ATP e WTA — unificou as regras relacionadas ao Hawk-Eye.
Nos principais torneios, cada jogador tem direito a 3 desafios por set. Caso o atleta estiver correto, a pedida não é perdida. Em situações que a partida vai para o tie-break, cada tenista recebe uma chance de questionar marcações dos árbitros.
Em jogos realizados no piso de saibro o sistema não é necessário, porque a bola fica marcada na quadra.
O Hawk-Eye não serve apenas para árbitros e jogadores durante o jogo. No tênis, as revisões são exibidas nos telões das quadras, causando um momento único para os espectadores da partida. As emissoras de TV também usam as imagens para analisar os jogos, melhorando também a transmissão como um todo. Veja alguns desafios milimétricos:
Além de elevar o nível do espetáculo e do jogo, o sistema também é utilizado por atletas e treinadores para aumentar o desempenho. Com a ajuda da tecnologia é mais fácil gerar estatísticas e analisar os pontos fracos por meio das diversas câmeras.
Além de trazer uma enorme revolução tecnológica, o Hawk-Eye vai além, melhorando quase todos os aspectos do esporte. Jogadores, treinadores, árbitros e amantes das modalidades que contam com o sistema tiveram sua experiência aprimorada.
Erros
Nos jogos amadores ou em torneios as vezes temos muitas discussões se a bola foi boa ou fora. Se não fosse pelo Hawk-Eye teríamos jogadores profissionais irritadíssimos com os juízes. Veja estes desafios "malucos" feitos por jogadores de todos os níveis
A maquina também já cometeu erros. Em um jogo com Fabio Fognini o Hawk-Eye acabou confundido-se em definir se foi dentro ou fora. Será que os 3,6 milímetros da margem de erro causaram este erro?
Apesar das diversas melhorias já analisadas no post, o Hawk-Eye também é alvo de questionamentos. Você concorda com um uso de tecnologia no esporte? Deixe um comentário!